O e-Learning depois da pandemia
O e-Learning foi durante muito tempo visto com ceticismo por parte da população portuguesa. Apesar de ao longo dos últimos anos ter tido um grande crescimento, foi apenas em 2020 que este método começou a ser visto com bons olhos.
A metodologia de e-Learning era vista como impessoal, processo que «não ensinava nada porque em casa ninguém iria estudar», e sem estrutura social.
A verdade não é bem essa, pois quem quer realmente aprender, vai estudar seja em casa ou numa sala de formação. Além disso, esta metodologia de ensino trás consigo diversos pontos positivos pois permite uma flexibilidade espácio-temporal; proporciona a literacia digital à população bem como a possibilidade de aceder a bibliotecas digitais e tem uma maior inclusão educativa.
Mas em 2020, a população a nível mundial teve que se adaptar a um novo estilo de vida. A maior pandemia do séc. XXI trouxe consigo a necessidade de isolamento, de distanciamento social, e com isso, a impossibilidade de deslocações e de contacto interpessoal. Da mesma forma que muitas empresas começaram a colocar os seus colaboradores em teletrabalho, os centros de formação mobilizaram-se para tornar as suas formações presenciais em formação e-Learning. Deste modo os percursos formativos puderam continuar sem grandes obstáculos e garantindo a proteção de todos.
Este incidente mundial, veio mudar mentalidades e mostrar que a partir de casa é possível ter formação com a mesma qualidade da formação presencial e espera-se que possa vir a ter uma adesão tão grande quanto já tem em outros países.